segunda-feira, 15 de janeiro de 2024

Aeroporto Internacional de Salvador — Deputado Luís Eduardo Magalhães

 Fundação: 1925

Código ICAO: SBSV

Código IATA: SSA

Comprimento das pistas: 3 km e 1,52 km

Capacidade de Passageiros por ano: 10,5 milhões 

Capacidade de Passageiros por ano: 7 milhões 

Distância da Cidade: 21 km


História

Em 1925, ainda quando Lauro de Freitas era o distrito de Santo Amaro de Ipitanga, do município de Salvador, a empresa francesa Compagnie Génerale d'Entreprise Aéronautique Latécoère, construiu um campo de pouso próximo do local do atual aeroporto. Daí, seu nome era "Santo Amaro do Ipitanga". Na época, a Latécoère operava uma linha entre Buenos Aires e Toulouse, na França.Em 1933, a Latécoère fundiu-se com outras empresas para formar a Air France.

Posteriormente, esse campo de pouso de Ipitanga passou a ser usado também pela companhia Aeropostal.

Em 1939, com o início da Segunda Guerra Mundial, os franceses deixaram as instalações. Em 1941, o aeroporto foi reconstruído pela Panair do Brasil (por "necessidades de guerra", como declararam os governos dos Estados Unidos e do Brasil), com duas pistas, para dar apoio aos aliados. Após a Guerra, as pistas passaram ao controle do Ministério da Aeronáutica, hoje, é parte da Base Aérea de Salvador. Alguns serviços continuaram com a Panair do Brasil.

Em 1949, o Aeródromo de Santo Amaro do Ipitanga foi reestruturado para permitir a crescente movimentação de passageiros e cargas.Em 1955, passou a se chamar Aeroporto Dois de Julho, em homenagem à independência da província da Bahia e à consolidação da independência do Brasil. Recebeu o código aeroportuário IATA SSA (de São Salvador, antigo nome da cidade).Nos anos seguintes, outras ampliações e reformas foram executadas. Em 1984, o antigo terminal de passageiros foi demolido, dando lugar a um outro maior e mais moderno.

Em 1998, passou a se chamar Aeroporto Internacional de Salvador – Deputado Luís Eduardo Magalhães, após a morte do ex-presidente da Câmara Luis Eduardo Magalhães, vítima de ataque cardíaco, congressistas resolveram homenagear o filho do ex-senador Antonio Carlos Magalhães, então poderoso articulador político de Fernando Henrique Cardoso no Congresso. No entanto, uma boa parte dos habitantes de Salvador continua a chamá-lo ou conhece por "2 de Julho", data mais importante da história da Bahia e comemorada em desfile cívico no centro de Salvador. A mudança polêmica do nome do aeroporto para "Deputado Luís Eduardo Magalhães" causou revolta em parte do povo baiano, especialmente naqueles contrários ao carlismo, pois esta era uma homenagem post-mortem ao filho deste.

Dentre as manifestações contrárias à mudança de nome, há a presença da ala "Aeroporto é 2 de Julho" nas principais comemorações cívicas da cidade, como o desfile do 2 de Julho, o Grito dos Excluídos no 7 de setembro e o bloco Mudança do Garcia no carnaval da cidade, que faz críticas bem humoradas de acontecimentos sociais, políticos e econômicos. Desde então, entraram em pauta projetos de lei em favor da mudança do nome para o "Dois de Julho", até hoje não definido.

Reformas

Em 1998, o terminal aeroviário passou por uma reforma de ampliação e modernização das suas instalações e acesso, iniciada com o sistema viário de acesso à primeira rótula, com 4,5 quilômetros e dividido em três faixas, desafogando o acesso ao terminal de passageiros, a Estrada do Coco, Linha Verde e adjacências, inaugurada em 1999.

Na segunda etapa, finalizada em 2000, o complexo aeroportuário foi contemplado com a ampliação da área de embarque e desembarque de passageiros, do pátio de estacionamento de aeronaves, da pista de taxiamento, e a construção do terminal de carga aérea, do finger com as 11 pontes de acesso às aeronaves e do edifício-garagem. A capacidade de passageiros foi ampliada de 1,5 milhão para até 5 milhões.

O aeroporto ganhou também uma praça de alimentação, com 12 lojas e 500 lugares, e o mirante. O sistema informativo de voo, os elevadores, as escadas rolantes e a central de ar-condicionado foram modernizados. A terceira etapa das obras compreendeu a ampliação norte do terminal de passageiros, que passou a abrigar uma área com os mais variados segmentos de compras, serviços e lazer.

No aeroporto foram investidos, na época, 238 milhões de reais (58% do governo federal e 42% do estadual), numa obra marcada por denúncias de irregularidades e desvio de recursos públicos. Os serviços foram concluídos exatamente em 2 de setembro de 2002 e a previsão era que a reforma atendesse às necessidades por um prazo de dez anos.

Em 2012, foi iniciada uma nova reforma no aeroporto, que contempla a construção de uma passarela interligando o piso superior do estacionamento de veículos do edifício garagem, direto ao terminal de embarque; à ampliação na capacidade de funcionamento, com obras nos pátios de manobras e estacionamento de aeronaves; construção da nova torre de controle (que é a segunda maior do Brasil, com 66 metros); a reforma e ampliação do terminal de passageiros; e a construção de um novo Destacamento de Controle do Espaço Aéreo de Salvador (DTCEA-SV).

Em 2013, a Infraero assinou um contrato de concessão para as obras de ampliação no estacionamento; o novo administrador do espaço deverá trabalhar na expansão e operação do espaço. O local ganhará mais 1.328 vagas, sendo 1.050 na ampliação do edifício-garagem, que será interligado ao terminal de passageiros. O restante estará localizado em um novo estacionamento para mensalistas.

Em 2014, o aeroporto passou por novas melhorias visando a Copa do Mundo, como a ampliação da área de embarque; uma nova área de check-in; e do terminal de passageiros que recebeu novas escadas rolantes, elevadores, esteiras de restituição de bagagens e 19 novos banheiros, que se somam as outras recebidas anteriormente.

Em 31 de maio de 2016, a nova torre de controle foi entregue para o Destacamento de Controle do Espaço Aéreo de Salvador (DTCEA-SV). O local tem equipamentos mais modernos e vai possibilitar melhor visualização das áreas de circulação de aeronaves, além do aprimoramento no controle do espaço aéreo na região.

Concessão à iniciativa privada

O aeroporto foi incluído no novo programa de concessões do governo federal em 9 de junho de 2015 como parte do plano de melhorar a infraestrutura do Brasil, assim como ocorreu em outros aeroportos do país. Os principais investimentos anunciados, na ordem de R$ 3 bilhões, entre outros foram: nova pista de pouso/decolagem, ampliação da área de pátio de aeronaves, ampliação do terminal de passageiros, estacionamento de veículos e terminal de cargas.

Em 11 de setembro de 2015, foi publicado o decreto que oficializa a inclusão do aeroporto no Plano Nacional de Desestatização, cabendo à Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República que seja responsável pela condução e aprovação de estudos, projetos, levantamentos ou investigações que subsidiarão a modelagem da desestatização do aeroporto para o processo de privatização. O edital do aeroporto foi lançado em dezembro de 2016, com o leilão marcado para 16 de março de 2017 na B3. A oferta inicial da outorga (25% à vista sem considerar o ágio) para arrematá-lo foi estipulado em R$ 310 milhões. No leilão, a operadora francesa Vinci Airports (parte do Grupo Vinci) arrematou o aeroporto com lance mínimo de R$ 660 milhões, representando um ágio de 113% sobre o valor inicial estipulado.

O contrato de concessão à empresa francesa Vinci Aiports foi assinado em 28 de julho de 2017, sendo que num primeiro momento a administração foi realizada em conjunto com a Infraero.Em 2018, a empresa assumiu a administração sozinha e deu início às obras de modernização do aeroporto, com a retirada de 3 aeronaves modelo Boeing 737-200 da Vasp depositadas em abandono por 10 anos, em 23 de fevereiro e 28 de março, e reciclagem de materiais da SATA, Transbrasil e Infraero. A Vinci formou um consórcio com as construtoras portuguesas Teixeira Duarte e Alves Ribeiro e a Actemium que serão responsáveis pela reforma e expansão do atual terminal de passageiros, novo pier com 6 pontes de embarques, conector de interligação do terminal atual ao novo pier, sistemas de pistas e pátio de aeronaves e instalações elétricas, hidráulicas, rede de água fria, redes fluviais, construção de uma nova rede de tratamento de esgoto e segurança. Os investimentos nessa primeira fase (1B) são de R$ 700 milhões.



Destinos e Empresas Aéreas:



Aracaju - Gol

Barreiras - Gol e Passaredo 

Belo Horizonte (Confins) - Azul e Gol

Brasília - Azul, Gol e Latam 

Buenos Aires (Aeroparque) - Aerolineas Argentinas e Gol 

Buenos Aires (Ezeiza) - Aerolineas Argentinas e Gol 

Cairu - Estelar

Campina Grande - Azul e Gol 

Campinas - Azul e Gol

Curitiba - Gol

Fortaleza - Gol

Goiânia - Azul e Gol 

Guanambi - Passaredo 

Ilhéus - Azul e Gol 

João Pessoa - Gol

Lençóis - Gol e Passaredo 

Lisboa - Tap 

Maceió - Gol

Madrid - Air Europa

Maraú - Estelar 

Montes Claros - Gol 

Montevidéu - Sky Airline 

Natal - Gol

Paulo Afonso - Gol e Passaredo 

Porto Alegre - Gol

Porto Seguro - Azul e Gol

Recife - Azul, Gol e Passaredo 

Ribeirão Preto - Azul 

São José do Rio Preto - Azul

São Luís - Gol

São Paulo (Congonhas) - Azul, Gol e Latam 

São Paulo (Guarulhos) - Gol e Latam 

Rio de Janeiro (Galeão) - Gol

Teixeira de Freitas - Gol e Passaredo 

Vitória - Gol

Vitória da Conquista - Azul, Gol e Passaredo
































































































































sexta-feira, 15 de dezembro de 2023

Aeroporto Internacional de Campinas (Viracopos)

 Fundação: Outubro de 1960

Código ICAO: SBKP

Código IATA: VCP

Comprimento da Pista: 3,2 km

Capacidade de passageiros por ano: 14 milhões 

Movimento de passageiros por ano: 8 milhões 

Distância da cidade: 14 km


História


Durante a Revolução de 1932, os paulistas usavam o local como campo de operações aéreas, sendo a pista construída à base de enxadas e picaretas. De lá, partiam para Minas Gerais. Depois de longo período de inatividade, em 1946 foram realizados trabalhos de limpeza e terraplenagem da pista, cuja extensão passou para 1.500 mts, oportunidade em que o campo de pouso começou a ganhar forma, principalmente com a construção do primeiro hangar em 1948 e a estação de passageiros em 1950. À época, a utilização dos jatos era crescente no setor aéreo nacional e a construção de Viracopos surgiu como uma alternativa para o aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, até então o único aeroporto do país com pistas longas e as condições necessárias para receber tais modelos de aeronave. A localização estratégica de Viracopos também pesou para que o aeroporto recebesse os investimentos do Poder Público, para se transformar numa alternativa ao Galeão. Afinal, localiza-se numa região com condições climáticas favoráveis na maior parte do ano e tem o maior índice de aproveitamento operacional do país, consideradas as condições meteorológicas.

O Aeroporto Internacional de Viracopos teve sua construção iniciada na década de 1950 pelo governador Adhemar Pereira de Barros e foi inaugurado em 19 de outubro de 1960. Sua longa pista, com 3.240m x 45m, foi construída para receber com segurança os quadrimotores a jato de primeira geração: CometVickers VC-10Douglas DC-8Convair 990 e o Boeing 707. Existem duas versões sobre a origem do nome Viracopos. A primeira conta que no início do século surgiu um desentendimento entre o pároco do bairro e seus habitantes, numa noite de festa. Houve bebedeiras e brigas que resultaram na quebra das barracas da quermesse da Igreja, derrubadas durante a confusão. A palavra usada pelo padre nos sermões, para se referir ao acontecimento, era “viracopos”. Outra versão conta que no sítio hoje ocupado pelo aeroporto havia um bar onde tropeiros se encontravam para “virar copos”, descansar e trocar informações sobre viagens. “Viracopos” deu nome ao bairro e, posteriormente, ao aeroporto.

Em 19 de outubro de 1960, através da Portaria Ministerial n.º 756, Viracopos foi elevado à categoria de Aeroporto Internacional e homologado para aeronaves a jato puro. Ao longo dos anos, várias reformas foram realizadas no aeroporto para que o pudesse acompanhar a evolução da aviação.

A partir de 1978 a Infraero começou a administrar o Terminal de Cargas e, em 1980, recebeu do DAESP a administração geral do Aeroporto Internacional de Viracopos/Campinas. A vocação cargueira de Viracopos foi consolidada na década de 1990, quando o aeroporto despontou para o segmento de Carga Aérea Internacional. Sua infraestrutura foi ampliada, os processos de movimentação de carga e desembaraço aduaneiro foram modernizados, transformando o aeroporto em referência logística no cenário nacional.


Destinos: 




Aracaju - Azul

Araçatuba - Azul

Bauru - Azul

Belém - Azul

Belo Horizonte (Confins) - Azul

Bonito - Azul

Brasília - Azul e Gol

Campos dos Goytacazes - Azul

Campo Grande - Azul

Cascavel - Azul

Caxias do Sul - Azul

Chapecó - Azul

Corumbá - Azul

Cruz(Jericoacoara) - Azul

Cuiabá - Azul

Curitiba - Azul

Florianópolis - Azul

Fort Lauderdale - Azul

Fortaleza - Azul

Foz do Iguaçu - Azul

Goiânia - Azul

Guarapuava - Azul

Ilhéus - Azul

Jaguaruna - Azul

João Pessoa - Azul

Joinville - Azul

Juazeiro do Norte - Azul

Juiz de Fora - Azul

Londrina - Azul

Lisboa - Azul

Maceió - Azul

Manaus - Azul

Marilia - Azul

Maringá - Azul

Natal - Azul

Navegantes - Azul

Orlando - Azul

Palmas - Azul

Paris Orly - Azul

Passo Fundo - Azul

Petrolina - Azul

Ponta Grossa - Azul

Ponta Porã - Azul

Porto Alegre - Azul

Porto Seguro - Azul

Presidente Prudente - Azul

Punta del leste - Azul

Recife - Azul

Ribeirão Preto - Azul

Rio de Janeiro (Galeão) - Azul e Gol

Rio de Janeiro (Santos Dumont) - Azul

Rio Verde - Azul

Rondonópolis - Azul

Salvador - Azul e Gol

São Luís - Azul

São José do Rio Preto - Azul

Sinop - Azul

Teresina - Azul

Toledo - Azul

Três lagoas - Azul

Uberlândia - Azul

Una - Azul

Vitória - Azul





















quarta-feira, 15 de novembro de 2023

Desenho de Mobilidade 22 (Central - Empresa Central de Transportes SA)

 Os desenhos são da empresa Central - Empresa Central de Transportes SA , é uma empresa do município de Novo Hamburgo e São Leopoldo, ela opera de Novo Hamburgo e São Leopoldo para Porto Alegre e alguns municípios da Região Metropolitana de Porto Alegre ainda faz o trasnporte universitario nas universidades Feevale e Unisinos. A empresa opera na região desde os anos 50, e é uma das maiores empresas de ônibus da região. A pintura desses desenhos é a antiga e a atual identidade visual da Viamão, que foi utilizada desde sua fundação ate os anos ate os dias atuais.


Os desenhos não são de minha autoria, porem o objetivo desse quadro é divulgar a arte dos autores, que estão descritos na parte inferior do desenho.


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domingo, 15 de outubro de 2023

Aeroporto Internacional de Brasília – Presidente Juscelino Kubitschek

Fundação: 1957

Código ICAO: SBBR

Código IATA: BSB

Comprimento das Pistas: 3,3 Km e 3,2 Km

Capacidade de passageiros por ano: 21 milhões 

Movimento de passageiros por ano: 17 milhões 

Distância da cidade: 10 Km


História 
 

O trabalho de construção do aeroporto, iniciado em 6 de novembro de 1956, durou pouco menos de seis meses e demandou o desmatamento de uma área de 1 334 000 m², terraplenagem de 178 500 m², base estabilizada de 40 900 m², revestimento de 73 500 m², serviços topográficos, de localização e nivelamento.

O aeroporto foi oficialmente inaugurado no dia 3 de maio de 1957, e substituiu o Aeroporto de Vera Cruz. No entanto, a primeira etapa de construção da pista, foi inaugurada em 2 de abril do mesmo ano, com a recepção de um pouso do Viscount (avião presidencial) que trazia o próprio presidente, os embaixadores da França e de Portugal, ministro, deputados e Lúcio Costa, que acabara de vencer o concurso do Plano Piloto, além de jornalistas estrangeiros. A comitiva viera para Brasília inspecionar as obras da Nova Capital.

A pista do aeroporto foi projetada pelo engenheiro carioca e pioneiro em Brasília (chegou em outubro 1956) Atahualpa Schmitz Prego. Ele era o engenheiro-chefe da Companhia Metropolitana de Engenharia e responsável pela construção do Aeroporto,na conclusão da primeira etapa, foram construídos 2400 metros de pista de operação por 45 metros de largura, na segunda etapa a pista foi ampliada, atingindo 3300 metros de extensão, sendo a mais extensa pista do país até então.

O terminal de passageiros foi construído em madeira e serviu à cidade até 1971. A primeira pessoa a sobrevoar e pousar em Brasília, quando a capital brasileira ainda estava em construção, foi a piloto Ada Rogato, pioneira da aviação no Brasil.

Em 1990 o Aeroporto Internacional de Brasília começou a ganhar a forma atual. Um corpo central e dois satélites para embarque e desembarque de passageiros. A primeira etapa foi inaugurada em 1992. Incluiu a construção do viaduto de acesso ao terminal de passageiros e a cobertura metálica, num total de 11 726 m². O satélite, edifício circular para áreas de embarque e desembarque, foi inaugurado em 1994, na segunda etapa, quando foram entregues também uma parte reformada no corpo central do terminal de passageiros e nove pontes de embarque.

Nesta época, entrou em operação no aeroporto o Sistema Integrado de Tratamento de Informação Aeroportuária (SITIA), que possibilitou a automação no controle de diversas atividades. Brasília foi o primeiro aeroporto da América Latina a receber este sistema. A conclusão da terceira etapa das obras ofereceu aos usuários uma nova área de embarque e desembarque internacional, um terraço panorâmico, um finger e uma praça de alimentação 24 horas. A reforma alcançou uma área de 17 285 m², com a instalação de uma galeria com fontes, jardinagem e espaço para exposições.

Após a concessão à iniciativa privada, foram inauguradas duas novas áreas de embarque: o Píer Sul, com onze novas pontes de embarque, e o Píer Norte, com oito novas pontes. Aumentou-se, assim, a capacidade do aeroporto de dezesseis milhões de passageiros para vinte e um milhões por ano.



Destinos:



Aracaju - LATAM

Araguaína - Passaredo

Barreiras - Passaredo

Belém - Gol e LATAM

Belo Horizonte (Confins) - Azul, Gol e LATAM

Boa VIsta - Gol e LATAM

Buenos Aires (Aeroparque) - Aerolineas Argentinas 

Buenos Aires (Ezeiza) - Gol

Campinas - Azul e Gol

Campo Grande - LATAM

Cuiabá - Azul, Gol e LATAM

Curitiba - Gol e LATAM

Cidade do Panamá - Copa Airlines 

Florianópolis - Gol e LATAM

Fortaleza - Gol e LATAM

Goiânia - Gol e LATAM

Imperatriz - LATAM

João Pessoas - Gol e LATAM

Lima - LATAM

Lisboa - TAP

Macapá - LATAM

Maceió - Azul, Gol e LATAM

Manaus - Gol e LATAM

Marabá - Gol e LATAM

Miami - Gol

Natal - Azul, Gol e LATAM

Orlando - Gol

Palmas - Gol e LATAM

Porto Alegre - Gol e LATAM 

Porto Seguro - Gol e LATAM

Porto Velho - Gol e LATAM

Recife -  Azul, Gol e LATAM

Ribeirão Preto - Passaredo

Rio Branco - Gol e LATAM

Rio de Janeiro (Galeão) - Gol e LATAM

Rio de Janeiro (Santos Dumont) - Gol e LATAM

Salvador - Azul, Gol e LATAM

Santarém - LATAM 

São José do Rio Preto - Passaredo

São Luiz - Gol e LATAM

São Paulo (Guarulhos) - Gol e LATAM

São Paulo (Congonhas) - Azul, Gol e LATAM

Sinop  LATAM

Teresina - Gol e LATAM

Vitória - Gol e LATAM




































terça-feira, 15 de agosto de 2023

Aeroporto Internacional Tom Jobim (Rio de Janeiro)

 Fundação: 01 de Fevereiro de 1952

Código ICAO: SBGL

Código IATA: GIG

Comprimento das Pistas: 4,2 km e 3,1 km

Capacidade de Passageiros por Ano: 30 milhões 

Movimento de Passageiros por Ano: 17 milhões 

Distância da Cidade: 12 km

História 

Origens 


O atual Aeroporto Internacional Tom Jobim tem suas origens na década de 1920 com advento das operações militares. Em 10 de maio de 1923, o Governo Federal desapropriou terrenos na Ilha do Governador para a construção do Centro de Aviação Naval do Rio de Janeiro. Já no ano seguinte a Escola de Aviação Naval, que funcionava desde 1916 no antigo Arsenal de Marinha, no Rio de Janeiro, foi transferida para a ponta do Galeão. O local sediou a Base de Aviação naval até 1941, quando recebeu a denominação de Base Aérea do Galeão, que funciona até hoje no local. Ali ainda surgiram hangares, oficinas, quartéis, alojamentos, além da primeira Fábrica Nacional de Aviões, que produziu em série o primeiro modelo brasileiro, os Muniz 5, 7 e 9. Ainda no Galeão, outras indústrias aeronáuticas produziam, sob contrato com entidades estrangeiras como a Fokker holandesa e a Focke-Wulf alemã, aviões para aviação civil e militar. Também do Galeão saíram os primeiros Correios Aéreos Navais, em 1935.

Os antigos Hidroaviões de companhias como a Pan American e a Condor estavam sendo substituídos nas rotas internacionais por aviões maiores, dotados de rodas, que precisavam de pistas em terra para pouso e decolagem. Com isso, em 1945, o Aeroporto do Galeão recebeu oficialmente a categoria de aeroporto internacional, com o objetivo de atender os novos aviões. Os antigos Sikorsky ou Junkers J-52, entre outros, cederam lugar aos Douglas DC-3 e DC –4 e L-1049 Constelations da Lockheed.

Contudo, o aeroporto não possuía ainda sequer uma estação de passageiros, já que até então o local só tinha finalidade industrial e militar. Então, naquela época o acesso ao aeroporto era feito através de lancha pela Baía de Guanabara, desde a estação de hidroaviões, que funcionava ao lado do Aeroporto Santos Dumont, até a ponte de desembarque do Galeão, de onde os passageiros seguiam até a aeronave em ônibus.

Inauguração e Administração 

Diante da precariedade do embarque e desembarque no aeroporto, em 1946, foi feita a escolha de um local para a instalação da estação de passageiros. Então, em 1 de fevereiro de 1952 foi oficialmente inaugurado o Aeroporto do Galeão com o início do funcionamento do terminal de passageiros, atual TPS-5, onde hoje funcionam escritórios de companhias cargueiras. Esse terminal passou por diversas ampliações ao longo dos anos até ser substituído pelo atual Terminal 1, que agregou o que de mais atual havia na época de sua inauguração, em 20 de janeiro de 1977.

Em virtude do crescimento da demanda de voos internacionais, em 1967 o Ministério da Aeronáutica criou a Comissão Coordenadora do Projeto do Aeroporto Internacional (CCPAI), com a incumbência de coordenar o projeto e a construção do aeroporto internacional principal do Brasil. Este projeto teve o objetivo de desenvolver o Aeroporto Internacional do Galeão, no Rio de Janeiro, e o Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo.

Em 1970, foi instituída a Aeroportos do Rio de Janeiro S.A. (ARSA), uma sociedade de economia mista vinculada ao Ministério da Aeronáutica para administração do Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro, em conformidade com o CCPAI.Já em 1972, foi criada a Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária(INFRAERO), na forma de empresa pública, também vinculada ao Ministério da Aeronáutica, que veio a ser a nova administradora do aeroporto a partir de 1987 com a incorporação da ARSA.

Em 1991, se preparando para a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento, a Eco-92, na cidade do Rio de Janeiro, o Terminal 1 passou por reformas e teve sua capacidade ampliada para sete milhões de passageiros ao ano. Já no ano seguinte, em 1992, foi iniciada a construção do Terminal 2. Esse novo terminal foi inaugurado em 20 de julho 1999 como um dos mais modernos da América Latina, com capacidade de atender a oito milhões de passageiros ao ano, mais que duplicando a capacidade do Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro.


Crescimento das operações


Em meados da década de 2000, o Aeroporto do Galeão operava com uma demanda deficitária de 10 milhões de passageiros por ano, enquanto o Aeroporto Santos Dumont, no centro da cidade do Rio de Janeiro, operava com excesso de passageiros, com 3 milhões de usuários além da sua capacidade. Com isso, em 29 de agosto de 2004, foram transferidos todos os voos, com exceção da Ponte aérea Rio-São Paulo e voos regionais, do Aeroporto Santos-Dumont para o Galeão, com o objetivo de proporcionar maior conforto aos passageiros. O Santos-Dumont, com capacidade para 2 milhões de passageiros por ano, atendia a aproximadamente 5,3 milhões, sendo que o Galeão, possuindo uma capacidade de até 15 milhões, atendia a uma demanda de apenas 5 milhões de passageiros por ano.

Desde o fim de 2004 o Aeroporto do Rio de Janeiro vem recuperando gradualmente sua importância no cenário nacional com a volta dos voos domésticos e de alguns voos internacionais como o Rio-Atlanta (Delta), Rio-Porto (TAP), Rio-Santiago (LAN) e o incremento nas operações com o início de voos para o Panamá (Copa).Além disso, atraiu uma nova companhia aérea, a Webjet, que vem crescendo pouco a pouco no mercado doméstico, mantendo como principal base o Galeão.


Em 2007, o aeroporto ganhou mais voos internacionais para Madri (Air Europa, que após um ano foi cancelado) e mais operações para Paris, com mais dois voos diários por parte da TAM e da Air France. Por conta de um acidente ocorrido no Aeroporto de Congonhas com um jato Airbus A320 da empresa TAM, houve por parte do governo a aplicação de severas restrições naquele aeroporto, ocasionando entre outros o fim das conexões. Com isso, parte do movimento do Aeroporto Santos Dumont, que dependia de conexões em Congonhas, passou a ser atendido pelas companhias aéreas com mais voos diretos partindo do Galeão. Houve forte incremento no número de voos para cidades como Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre, Campinas, Salvador e Recife, e a criação de voos para destinos até então não atendidos sem escala, como Manaus. Com isso, a movimentação mensal passou de 770 mil para 1 milhão de passageiros uma vez que o Galeão passou a ser uma melhor opção também para passageiros em conexão.

Em 2008 foram inaugurados voos sem escalas da British Airways para Londres (LHR), da Taca para Lima, da TAM para as cidades de Nova Iorque (JFK) e Miami, e da PLUNA rumo a Montevidéu, e em 2009 a US Airways começou a operar um voo diário para Charlotte, na Carolina do Norte, sendo o Aeroporto do Galeão o primeiro destino da empresa americana na América do Sul.

Em 2010 o aeroporto ganha novos voos internacionais da TAM para Frankfurt, Paris e Londres inicialmente com três voos semanais cada, passaram a ser diários para a Alemanha e seis vezes por semana para Inglaterra, além de uma frequência para Santiago. A American Airlines começa a voar três vezes por semana para Dallas e diário direto para Nova Iorque. Nos voos nacionais a Avianca Brasil começa operações no aeroporto para São Paulo e Brasília.

Em 2011, o aeroporto ganha diversas frequências e companhias, algumas rotas novas como o voo charter para a Rússia com a Transaero, alguns incrementos de frequências como a segunda frequência diária da Copa Airlines e o aumento de três para seis voos semanais da British Airways para Londres e uma frequência diária nonstop para Santiago pela LAN Airlines(Além da outra com escala em São Paulo), e o retorno de diversas companhias que no passado já operaram no galeão como a Avianca colombiana com três voos semanais para Bogotá voos para Roma com a Alitalia, que começou apenas com três semanais e já conta com cinco frequências semanais, o retorno da Lufhtansa com cinco voos semanais para Frankfurt, a holandesa KLM com três voos semanais para Amesterdão. Algumas companhias aéreas brasileiras deram ainda mais importância para o aeroporto como a Azul linhas aéreas que começou as operações com voos para Campinas e já possui mais de oito frequências diárias além de voos diretos para Belo Horizonte, Vitória e João Pessoa.[carece de fontes] A antiga Webjet também iniciou diversas operações como Ribeirão Preto, Florianópolis e Recife.[carece de fontes] A Passaredo Linhas Aéreas transferiu suas operações do Aeroporto Santos Dumont para o Galeão no dia 1 de dezembro de 2011.

Ainda em 2011, devido a crise europeia, a TAM reduziu sua malha para o continente saindo do aeroporto, colocando quatro voos semanais para Frankfurt, três para Londres e seis para Paris. A Taag reduziu de quatro para três e depois para duas suas operações semanais no aeroporto, e a American de sete para cinco semanais a frequência para Nova Iorque.

Em 2012 deu-se início dos voos para Buenos Aires e Dubai diários com a Emirates e a alemã Condor que surgirá como novidade para a rota Galeão - Frankfurt, a partir de 3 de novembro. Nos voos nacionais, pode-se destacar o incremento de voos da Azul e da Avianca para novos destinos nacionais. Já no final de 2012, a Gol inicia seus voos para República Dominicana e com escala até Miami e Orlando. A TAM inicia seu voo direto do Rio de Janeiro para Orlando mas devido a redução do número de aeronaves pediu o cancelamento do voo.

A saturação de outros importantes aeroportos do Brasil, associado ao crescimento do mercado de óleo e gás e grandes eventos internacionais, como os Jogos Pan-Americanos de 2007, a Copa do Mundo FIFA de 2014 e as Jogos Olímpicos de Verão de 2016, levaram o aeroporto a saltar de quarta para segundo mais movimentado do país em apenas um ano. Entre 2011 e 2012 houve um importante incremento de rotas internacionais e, principalmente, redirecionamento de rotas domesticas, implicando num crescimento na casa dos 20% na movimentação de passageiros.[carece de fontes]

Em janeiro de 2012 o aeroporto tornou-se o segundo aeroporto do Brasil em número de passageiros, ultrapassando o Aeroporto Internacional de Brasília (1 361 191 passageiros) e o Aeroporto de Congonhas (1 316 550 passageiros), registrando a marca de 1 629 690 passageiros, uma alta de 23% em relação ao mesmo período de 2011.

Em 2 de abril de 2014 marcou o início da transição da operação no Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro, da empresa pública Infraero para a concessionária RIOgaleão. Após a assinatura do contrato da concessão, aconteceu o estágio de preparação, entre os meses de maio a junho de 2014, ocorrendo a entrega e aprovação do plano de transferência operacional do Aeroporto à ANAC. A etapa seguinte da transição se deu em junho e julho, quando a Infraero continuou a executar todas as suas atividades, mas sendo assistida pelo RIOgaleão, que assumiu a operação em agosto de 2014. Em agosto de 2014 as atividades de operação, manutenção e ampliação foram transferidas da Infraero para o RIOgaleão, que investirá cerca de R$ 5 bilhões em obras de infraestrutura e melhorias nos serviços do aeroporto ao longo dos 25 anos de concessão, dos quais R$ 2 bilhões deveriam ser investidos até os Jogos Olímpicos de 2016.

Em 2015, ganhou duas frequências semanais da Condor para Frankfurt, além de uma nova empresa aérea sediada no Tom Jobim, a Flyways. A Qatar Airways anunciou que num futuro próximo pode passar a operar voos para Doha. Nesse mesmo ano o aeroporto foi o primeiro do país e da América Latina a poder receber aeronaves Airbus A380, após o aeroporto cumprir todos os requisitos necessários para a recepção e operação segura dessas aeronaves, em conformidade com a legislação aplicável e com os procedimentos aceitos pela ANAC.

Em 2016, passou a receber dois voos semanais da Edelweiss Air para Zurich, e quatro voos semanais da Royal Air Maroc para Casablanca com extensão para Guarulhos. Possivelmente a Alas Uruguay passará a operar voos entre Montevidéu e o Tom Jobim.

O dia 22 de agosto de 2016, um dia depois do encerramento dos Jogos Olímpicos Rio2016, foi o de maior movimento da história do aeroporto, com a visita do Boeing 747-400 da Qantas, British Airways e United, com o Boeing 777-300ER da Aeroflot, All Nippon Airways, Japan Airlines, KLM, Korean Air e Swiss, com o Airbus A330-200 da Turkish e Aeroflot, com o Airbus A380 da Air France, Airbus A340-500 da Azerbaijan Airlines, e outras empresas do mundo inteiro, levando as delegações olímpicas.

A Avianca Colombia trocou o Airbus A319 pelo Airbus A330-200 na rota para Bogotá. A LATAM Brasil anunciou a troca de Nova York por Orlando a partir de julho, com o Boeing 767-300ER. A Delta Airlines anunciou voos para Nova York a partir de 21 de dezembro com o Boeing 767-300ER. A Amazonas Paraguay anunciou novos voos para Assunção a partir de 29 de novembro. LOT Polish anunciou voos de alta temporada a partir de Varsóvia. Air Europa anunciou o Rio de Janeiro como escala do futuro voo entre Madrid e Puerto Iguazú, Argentina. A British Airways anunciou a troca do Boeing 777-200ER para o Boeing 787-9 nos voos partindo de Londres, a partir de 29 de outubro. A Alitalia aumentou para 7 frequências semanais nos voos a partir de Roma, no dia 29 de outubro. LATAM Peru lançou voos partindo de Lima a partir do dia 31 de outubro, a bordo do Airbus A319. Em dezembro de 2019, a Azul começou o voo triangular Galeão - Macaé - Campos dos Goytacazes operado pelo ATR 72-600.

Perda de movimento


O Aeroporto do Galeão vem perdendo passageiros e voos desde 2015, todos os anos seguidamente. Vários voos foram transferidos para São Paulo, Brasília, Belo Horizonte, Campinas e Fortaleza. Nem mesmo as Olimpíadas do Rio de Janeiro em 2016 serviram para estancar este processo de perda de importância.

Cerca de 25% dos voos com destino ao Galeão foram cancelados entre 2015 e 2019. Dentre as muitas rotas canceladas, estão Nova Iorque e Luanda.

Atualmente, o Aeroporto do Galeão é apenas o 5º mais importante do Brasil, atrás dos aeroportos de Guarulhos e Congonhas em São Paulo, do Aeroporto de Brasília e do Aeroporto de Belo Horizonte.

Shopping

Os empreendedores do aeroporto tentam adaptar parte do aeroporto do Galeão como shopping o Shop&Go, uma tentativa para salvar seus investimentos. Dentre as iniciativas estão ônibus grátis para quem for almoçar durante a semana no Galeão, além de estacionamento grátis aos finais de semana para quem consumir R$ 80,00.



Destinos:



Atlanta: Delta

Amsterdã: KLM

Aracaju: Gol

Assunção: Paranair

Belém: Gol

Bogotá: Avianca

Brasília: Gol e Latam

Buenos Aires (Aeroparque): Aerolineas Argentinas, Gol e Latam

Buenos Aires (Ezeiza): Aerolineas Argentinas, British Airlines, Emirates, Flybond, Gol, JetSmart e Latam

Campina Grande: Azul

Campinas (Viracopos): Azul e Gol

Caxias do Sul: Gol e Latam

Cidade do Panamá: Copa Airlines 

Córdoba: Aerolineas Argentinas e Gol

Curitiba: Gol

Dubai: Emirates

Florianópolis: Gol

Fortaleza: Gol e Latam

Foz do Iguaçu: Gol e Latam

Frankfurt: Lufthansa

Goiânia: Gol

Houston: United

João Pessoa: Gol

Lima: Latam

Lisboa: TAP

Londres: British Airlines 

Madri: Iberia

Manaus: Gol e Latam

Maceió: Azul e Gol

Mendoza: Aerolineas Argentinas

Miami: American

Montevidéu: Gol e JetSmart

Munique: Lufthansa

Natal: Gol

Navegantes: Gol

Nova Iorque: American e Delta

Paris: AIr France 

Porto: TAP

Porto Seguro: Gol e Latam

Recife: Azul e Gol

Roma: Ita Airways

Rosário: Gol

Salvador: Azul e Gol

Santiago: JetSmart, Latam e SkyAirlines 

São Paulo (Guarulhos): Gol e Latam

São Paulo (Congonhas): Gol