A Trensurb tem um projeto de linha que visa a integração da rede com os municípios de Alvorada, Cachoeirinha, Gravataí e Viamão. O projeto chama-se linha nordeste e estava em processo de consulta publica, a integração da rede ocorrera na estação Aeroporto e seguira com passagens pelas avenidas Sertório e Assis Brasil até o município de Alvorada, seguindo para as cidades vizinhas já citadas. a ideia poderá integrar uma população de mais de 800 mil habitantes.
Traçado inicial previsto com a estação inicial no Aeroporto e a final na Parada 48 (Centro de Alvorada)Um blog que aborda as principais noticias do transporte aéreo e terrestre, que traz dicas de viagem, intercâmbio e matérias nostálgicas sobre empresas de ônibus e aviões, alem da relação de frotas, linhas e destinos de algumas empresas do Rio grande sul e do Brasil.
terça-feira, 15 de abril de 2025
Projetos de Linhas do Trensurb
sábado, 15 de fevereiro de 2025
A Evolução dos Transportes Públicos no Brasil e o Impacto na Mobilidade Urbana
A mobilidade urbana é um dos pilares fundamentais para a qualidade de vida nas cidades. No Brasil, a evolução dos transportes públicos desempenhou um papel crucial nesse cenário. Neste artigo, vamos explorar marcos históricos, avanços tecnológicos e soluções inovadoras que transformaram o transporte coletivo no país.
A História da Carris e a Transformação do Transporte em Porto Alegre
A Companhia Carris Porto-Alegrense, fundada em 1872, é uma das empresas de transporte mais antigas em operação no Brasil. Desde os bondes puxados por cavalos até os modernos ônibus elétricos, a Carris reflete a evolução do transporte coletivo em Porto Alegre. Sua história é um testemunho da capacidade de adaptação às mudanças urbanas e tecnológicas.
Trensurb: Integração Regional e Mobilidade Sustentável
O Trensurb, inaugurado em 1985, conecta Porto Alegre a cidades da Região Metropolitana, como Canoas e São Leopoldo. Com trens elétricos que oferecem uma alternativa rápida e eficiente ao tráfego rodoviário, o sistema é um exemplo de integração regional e compromisso com a sustentabilidade.
O Catamarã Porto Alegre - Guaíba: Mobilidade Pelo Rio
O transporte hidroviário também tem seu lugar na mobilidade urbana de Porto Alegre. O catamarã que liga Porto Alegre a Guaíba oferece uma opção rápida e cenográfica para quem precisa atravessar o rio. Além disso, reduz a dependência do transporte rodoviário e contribui para a diversificação das opções de deslocamento.
Implantação de Linhas de VLT: Um Salto para o Futuro
O Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) vem ganhando espaço como solução moderna e eficiente para o transporte público. Sistemas de VLT têm sido implantados em diversas cidades brasileiras, oferecendo conforto, agilidade e uma menor pegada ambiental.
Expansão do Aeromóvel
O aeromóvel, tecnologia desenvolvida no Brasil, é outro destaque. Sua operação autônoma e o baixo custo operacional tornam-no uma opção viável para ampliar a conectividade em áreas urbanas e entre terminais de transporte.
Descentralização da Rodoviária e Transporte no Centro de Porto Alegre
Uma das propostas para melhorar a mobilidade urbana é a descentralização da rodoviária e a redistribuição do transporte no centro da cidade. Essa medida aliviaria o tráfego em áreas de maior congestionamento e facilitaria o acesso a diferentes regiões.
Impacto na Mobilidade Urbana
Essas iniciativas demonstram como a inovação e a preservação histórica podem coexistir para transformar o transporte público e melhorar a mobilidade urbana. Com a continuação de investimentos em tecnologias sustentáveis e na integração de modais, é possível vislumbrar um futuro em que as cidades brasileiras ofereçam sistemas de transporte mais eficientes, acessíveis e ecológicos.
Fontes de Pesquisa
Site oficial da Carris: www.carris.com.br
Documentação do Trensurb: www.trensurb.gov.br
quinta-feira, 2 de janeiro de 2025
Mudanças necessárias no transporte público de Porto Alegre
Vim morar em Porto Alegre em Abril de 2024, a cidade é muito dependente do transporte de ônibus, o que torna o transito caótico porque a alternativa, apesar das crescentes implantações de ciclovia e ciclofaixa na cidade, acaba sendo o carro, o sistema em si, não é ruim, falo como usuário.
Primeiro irei elencar os principais problemas do transporte no geral.
- Porto Alegre necessita no mínimo mais duas linhas de metrô metropolitano (há um projeto da Trensurb para uma segunda linha que ligaria o Aeroporto inicialmente a Alvorada com uma extensão futura para Gravataí e Cachoeirinha). Minha sugestão é a Trensurb fazer uma terceira linha saindo do Mercado e passando pela Bento Gonçalves indo em direção a Viamão o colocaria as principais cidades metropolitanas no mapa do metrô e tirando a sobrecarga dos ônibus.
- Existe ciclovias, mais faz muita falta tenham mais pontos espalhados de bicicletas de aluguel e patinetes para o incentivo da utilização destes veículos.
- A cidade é muito voltada para os carros e não estimula as pessoas a utilizarem o transporte publico, falta a possibilidade de poder pegar mais de um ônibus, falta integração entre os ônibus do município, os ônibus metropolitanos, catamarã e o Trensurb. A região metropolitana tem que fazer parte de Porto Alegre, a cidade depende muito da força de trabalho dos moradores das cidades no entrono da capital.
Pontos positivos.
- As linhas transversais e circulares da Carris, a privatização até então fez bem a empresa, mas esta longe de ser aquela Carris da era de ouro com veículos de ponta, mas as linhas transversais são necessárias para a capital.
- As linhas B do consorcio Mob , são de extrema importância, a capital tem que tirar os ônibus do centro.
- O crescimento do terminal triângulo ajudou a desafogar o centro da capital, saem do terminal as linhas T1, T4. T7, T10 e T13, Ainda passa pelo terminal a linha T6. Também é terminal da linha 520.3 importante linha que atende a zona norte e liga o Moinhos de vento e a Santa Casa de Porto Alegre. possui ainda linhas alimentadoras, que buscam levar passageiros as linhas transversais e ao 520.3.
Sugestão Final.
Eu retiraria o terminal de todas as linhas metropolitanas e municipais do centro. Reformaria e ampliaria o terminal cairú na Farrapos, com espaço para uma estação do futuro Trensurb para Alvorada e uma estação para VLT, também uma estação elevada para ônibus da MOB e Soul via Sertório. Colocaria três linhas VLT saindo dos terminais em direção ao centro com terminal no Mercado. Construiria um terminal próximo ao Barra Shopping para linhas da zona sul e sudeste, utilizaria o Azenha como terminal para linhas da zona leste e norte e o Terminal Cairú como terminal para linhas das zonas norte e leste também, com espaço para receber também três linhas transversais T3.T8 e T12 para facilitar a integração.
Iniciaria um processo de integração entre a região metropolitana e capital Porto Alegre, incluiria também novas linhas do catamarã e um VLT circular para substituir a linha C1, manteria as linhas C2 e C3, a linha C5 passaria a se chamar C4 e teria inicio as 16 horas da tarde, visando atender novos públicos e ser mais lucrativa operando até as 7 da manhã de domingo a domingo.
sexta-feira, 16 de agosto de 2024
Aeroporto Internacional de Recife-Guararapes / Gilberto Freyre
Fundação: 18 de Janeiro de 1958
Código IATA: REC
Código ICAO: SBRF
Comprimento das Pistas: 3,3 KM
Capacidade de Passageiros por ano: 16,5 milhões
Movimento de Passageiros por ano: 8,8 milhões
Portões: 27
Pontes (Finger): 15
Distância da Cidade: 10 km
O Aeroporto Internacional do Recife-Guararapes / Gilberto Freyre (IATA: REC, ICAO: SBRF) é um aeroporto internacional localizado no município do Recife, em Pernambuco. Trata-se do principal aeroporto do estado de Pernambuco, e um dos cinco que possuem operações regulares de transporte de passageiros, juntamente com o Aeroporto Internacional de Petrolina, Aeroporto de Fernando de Noronha, Aeroporto de Serra Talhada, e o Aeroporto de Caruaru. É o terminal aeroportuário mais movimentado do Norte-Nordeste do Brasil, e o oitavo aeroporto brasileiro em movimento.
Situado a 12 km do centro do Recife, o aeroporto atende a movimentações de passageiros domésticos e internacionais. Opera 24 horas por dia e seu nome é uma alusão ao fato histórico das Batalhas dos Guararapes, ocorridas no período colonial brasileiro sobre o Morro dos Guararapes, situado em sua lateral oeste.
Sua construção antecede a II Guerra Mundial, sendo que o conflito serviu para melhorar a estrutura da Base Aérea do Recife e, consequentemente, do próprio aeroporto. No final da década de 1940, o Recife passou a ter grande importância no tráfego aéreo, em meio às aerovias do Atlântico Sul - Europa, pela sua posição geográfica estratégica. Seu nome oficial foi dado em 2 de julho de 1948, quando o então presidente Eurico Gaspar Dutra assinou o decreto 25.170-A, transformando o Aeroporto do Recife, localizado no Campo do Ibura, em Aeroporto Guararapes. A nomenclatura do aeroporto foi novamente alterada em 27 de dezembro de 2001, pela Lei nº 10.361, que instituiu a denominação de Aeroporto Internacional do Recife/Guararapes - Gilberto Freyre.
O terminal de passageiros atual conta com capacidade para receber 15 milhões de passageiros por ano, o que faz do Aeroporto dos Guararapes o maior, em capacidade anual, do Norte-Nordeste do Brasil. Além disso, conta com um pátio de 27 posições de aeronaves, 15 delas dotadas de jetways (conectores climatizados); 70 balcões de check-in e 2 120 vagas de estacionamento. De acordo com a Aena, sua pista tem 2 751 metros de extensão. O aeroporto foi concedido em 2019 para a empresa espanhola Aena Internacional, juntamente com outros cinco terminais aeroportuários da região Nordeste, por trinta anos.
DESTINOS:
Aracaju - Azul
Araripina - Azul
Belém - Azul
Belo Horizonte (Confins) - Azul
Brasília - Azul, Gol e Latam
Buenos Aires (Aeroparque) - Gol
Buenos Aires (Ezeiza) - Gol
Campinas - Azul
Campina Grande - Azul e Passaredo
Caruaru - Azul
Cajazeiras - Azul
Fernando de Noronha - Azul, Gol e Passaredo
Fort Lauderdale - Azul
Fortaleza- Azul e Latam
Garanhus - Azul
Goiânia - Azul
João Pessoa - Azul
Juazeiro do Norte - Azul
Lisboa - TAP
Maceió - Azul
Manaus - Azul
Mossoró - Azul
Natal - Azul e Passaredo
Orlando - Azul
Patos - Azul
Petrolina - Azul
Presidente Prudente - Azul
Ribeirão Preto - Azul
Rio de Janeiro (Galeão) - Azul, Gol e Latam
Salvador - Azul, Gol e Passaredo
São José do Rio Preto - Azul
São Luís - Azul
São Paulo (Guarulhos) - Azul, Gol e Latam
Sâo Paulo (Congonhas) - Azul, Gol e Latam
São Raimundo Nonato - Azul
Serra Talhada - Azul
Teresina - Azul
Uberlândia - Azul
Vitória - Azul
quinta-feira, 15 de fevereiro de 2024
Noticias do transportes da Região metropolitana de Porto Alegre
No dia 23/01 foi oficializada a venda da Carris companhia de transporte que até então compreendia a bacia publica do transporte coletivo da capital Porto-Alegrense, a empresa é a mais velha do transporte coletivo do país com 151 anos de existência, passa a fazer parte da Empresa de Transporte Coletivo Viamão Ltda. A empresa atende 30 linhas na Capital do Rio Grande do Sul, com um frota de aproximadamente 267 veículos, a Carris se confunde com a história de Porto Alegre e foi uma parte importante do crescimento e desenvolvimento da capital gaúcha, esperamos que a Viamão siga prestando um bom atendimento e melhorar o sistema com um todo pois ficara coma Bacia responsável por todas linhas transversais e circulares do município.
segunda-feira, 15 de janeiro de 2024
Aeroporto Internacional de Salvador — Deputado Luís Eduardo Magalhães
Fundação: 1925
Código ICAO: SBSV
Código IATA: SSA
Comprimento das pistas: 3 km e 1,52 km
Capacidade de Passageiros por ano: 10,5 milhões
Capacidade de Passageiros por ano: 7 milhões
Distância da Cidade: 21 km
História
Em 1925, ainda quando Lauro de Freitas era o distrito de Santo Amaro de Ipitanga, do município de Salvador, a empresa francesa Compagnie Génerale d'Entreprise Aéronautique Latécoère, construiu um campo de pouso próximo do local do atual aeroporto. Daí, seu nome era "Santo Amaro do Ipitanga". Na época, a Latécoère operava uma linha entre Buenos Aires e Toulouse, na França.Em 1933, a Latécoère fundiu-se com outras empresas para formar a Air France.
Posteriormente, esse campo de pouso de Ipitanga passou a ser usado também pela companhia Aeropostal.
Em 1939, com o início da Segunda Guerra Mundial, os franceses deixaram as instalações. Em 1941, o aeroporto foi reconstruído pela Panair do Brasil (por "necessidades de guerra", como declararam os governos dos Estados Unidos e do Brasil), com duas pistas, para dar apoio aos aliados. Após a Guerra, as pistas passaram ao controle do Ministério da Aeronáutica, hoje, é parte da Base Aérea de Salvador. Alguns serviços continuaram com a Panair do Brasil.
Em 1949, o Aeródromo de Santo Amaro do Ipitanga foi reestruturado para permitir a crescente movimentação de passageiros e cargas.Em 1955, passou a se chamar Aeroporto Dois de Julho, em homenagem à independência da província da Bahia e à consolidação da independência do Brasil. Recebeu o código aeroportuário IATA SSA (de São Salvador, antigo nome da cidade).Nos anos seguintes, outras ampliações e reformas foram executadas. Em 1984, o antigo terminal de passageiros foi demolido, dando lugar a um outro maior e mais moderno.
Em 1998, passou a se chamar Aeroporto Internacional de Salvador – Deputado Luís Eduardo Magalhães, após a morte do ex-presidente da Câmara Luis Eduardo Magalhães, vítima de ataque cardíaco, congressistas resolveram homenagear o filho do ex-senador Antonio Carlos Magalhães, então poderoso articulador político de Fernando Henrique Cardoso no Congresso. No entanto, uma boa parte dos habitantes de Salvador continua a chamá-lo ou conhece por "2 de Julho", data mais importante da história da Bahia e comemorada em desfile cívico no centro de Salvador. A mudança polêmica do nome do aeroporto para "Deputado Luís Eduardo Magalhães" causou revolta em parte do povo baiano, especialmente naqueles contrários ao carlismo, pois esta era uma homenagem post-mortem ao filho deste.
Dentre as manifestações contrárias à mudança de nome, há a presença da ala "Aeroporto é 2 de Julho" nas principais comemorações cívicas da cidade, como o desfile do 2 de Julho, o Grito dos Excluídos no 7 de setembro e o bloco Mudança do Garcia no carnaval da cidade, que faz críticas bem humoradas de acontecimentos sociais, políticos e econômicos. Desde então, entraram em pauta projetos de lei em favor da mudança do nome para o "Dois de Julho", até hoje não definido.
Reformas
Em 1998, o terminal aeroviário passou por uma reforma de ampliação e modernização das suas instalações e acesso, iniciada com o sistema viário de acesso à primeira rótula, com 4,5 quilômetros e dividido em três faixas, desafogando o acesso ao terminal de passageiros, a Estrada do Coco, Linha Verde e adjacências, inaugurada em 1999.
Na segunda etapa, finalizada em 2000, o complexo aeroportuário foi contemplado com a ampliação da área de embarque e desembarque de passageiros, do pátio de estacionamento de aeronaves, da pista de taxiamento, e a construção do terminal de carga aérea, do finger com as 11 pontes de acesso às aeronaves e do edifício-garagem. A capacidade de passageiros foi ampliada de 1,5 milhão para até 5 milhões.
O aeroporto ganhou também uma praça de alimentação, com 12 lojas e 500 lugares, e o mirante. O sistema informativo de voo, os elevadores, as escadas rolantes e a central de ar-condicionado foram modernizados. A terceira etapa das obras compreendeu a ampliação norte do terminal de passageiros, que passou a abrigar uma área com os mais variados segmentos de compras, serviços e lazer.
No aeroporto foram investidos, na época, 238 milhões de reais (58% do governo federal e 42% do estadual), numa obra marcada por denúncias de irregularidades e desvio de recursos públicos. Os serviços foram concluídos exatamente em 2 de setembro de 2002 e a previsão era que a reforma atendesse às necessidades por um prazo de dez anos.
Em 2012, foi iniciada uma nova reforma no aeroporto, que contempla a construção de uma passarela interligando o piso superior do estacionamento de veículos do edifício garagem, direto ao terminal de embarque; à ampliação na capacidade de funcionamento, com obras nos pátios de manobras e estacionamento de aeronaves; construção da nova torre de controle (que é a segunda maior do Brasil, com 66 metros); a reforma e ampliação do terminal de passageiros; e a construção de um novo Destacamento de Controle do Espaço Aéreo de Salvador (DTCEA-SV).
Em 2013, a Infraero assinou um contrato de concessão para as obras de ampliação no estacionamento; o novo administrador do espaço deverá trabalhar na expansão e operação do espaço. O local ganhará mais 1.328 vagas, sendo 1.050 na ampliação do edifício-garagem, que será interligado ao terminal de passageiros. O restante estará localizado em um novo estacionamento para mensalistas.
Em 2014, o aeroporto passou por novas melhorias visando a Copa do Mundo, como a ampliação da área de embarque; uma nova área de check-in; e do terminal de passageiros que recebeu novas escadas rolantes, elevadores, esteiras de restituição de bagagens e 19 novos banheiros, que se somam as outras recebidas anteriormente.
Em 31 de maio de 2016, a nova torre de controle foi entregue para o Destacamento de Controle do Espaço Aéreo de Salvador (DTCEA-SV). O local tem equipamentos mais modernos e vai possibilitar melhor visualização das áreas de circulação de aeronaves, além do aprimoramento no controle do espaço aéreo na região.
Concessão à iniciativa privada
O aeroporto foi incluído no novo programa de concessões do governo federal em 9 de junho de 2015 como parte do plano de melhorar a infraestrutura do Brasil, assim como ocorreu em outros aeroportos do país. Os principais investimentos anunciados, na ordem de R$ 3 bilhões, entre outros foram: nova pista de pouso/decolagem, ampliação da área de pátio de aeronaves, ampliação do terminal de passageiros, estacionamento de veículos e terminal de cargas.
Em 11 de setembro de 2015, foi publicado o decreto que oficializa a inclusão do aeroporto no Plano Nacional de Desestatização, cabendo à Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República que seja responsável pela condução e aprovação de estudos, projetos, levantamentos ou investigações que subsidiarão a modelagem da desestatização do aeroporto para o processo de privatização. O edital do aeroporto foi lançado em dezembro de 2016, com o leilão marcado para 16 de março de 2017 na B3. A oferta inicial da outorga (25% à vista sem considerar o ágio) para arrematá-lo foi estipulado em R$ 310 milhões. No leilão, a operadora francesa Vinci Airports (parte do Grupo Vinci) arrematou o aeroporto com lance mínimo de R$ 660 milhões, representando um ágio de 113% sobre o valor inicial estipulado.
O contrato de concessão à empresa francesa Vinci Aiports foi assinado em 28 de julho de 2017, sendo que num primeiro momento a administração foi realizada em conjunto com a Infraero.Em 2018, a empresa assumiu a administração sozinha e deu início às obras de modernização do aeroporto, com a retirada de 3 aeronaves modelo Boeing 737-200 da Vasp depositadas em abandono por 10 anos, em 23 de fevereiro e 28 de março, e reciclagem de materiais da SATA, Transbrasil e Infraero. A Vinci formou um consórcio com as construtoras portuguesas Teixeira Duarte e Alves Ribeiro e a Actemium que serão responsáveis pela reforma e expansão do atual terminal de passageiros, novo pier com 6 pontes de embarques, conector de interligação do terminal atual ao novo pier, sistemas de pistas e pátio de aeronaves e instalações elétricas, hidráulicas, rede de água fria, redes fluviais, construção de uma nova rede de tratamento de esgoto e segurança. Os investimentos nessa primeira fase (1B) são de R$ 700 milhões.
Destinos e Empresas Aéreas:
Aracaju - Gol
Barreiras - Gol e Passaredo
Belo Horizonte (Confins) - Azul e Gol
Brasília - Azul, Gol e Latam
Buenos Aires (Aeroparque) - Aerolineas Argentinas e Gol
Buenos Aires (Ezeiza) - Aerolineas Argentinas e Gol
Cairu - Estelar
Campina Grande - Azul e Gol
Campinas - Azul e Gol
Curitiba - Gol
Fortaleza - Gol
Goiânia - Azul e Gol
Guanambi - Passaredo
Ilhéus - Azul e Gol
João Pessoa - Gol
Lençóis - Gol e Passaredo
Lisboa - Tap
Maceió - Gol
Madrid - Air Europa
Maraú - Estelar
Montes Claros - Gol
Montevidéu - Sky Airline
Natal - Gol
Paulo Afonso - Gol e Passaredo
Porto Alegre - Gol
Porto Seguro - Azul e Gol
Recife - Azul, Gol e Passaredo
Ribeirão Preto - Azul
São José do Rio Preto - Azul
São Luís - Gol
São Paulo (Congonhas) - Azul, Gol e Latam
São Paulo (Guarulhos) - Gol e Latam
Rio de Janeiro (Galeão) - Gol
Teixeira de Freitas - Gol e Passaredo
Vitória - Gol
Vitória da Conquista - Azul, Gol e Passaredo
sexta-feira, 15 de dezembro de 2023
Aeroporto Internacional de Campinas (Viracopos)
Fundação: Outubro de 1960
Código ICAO: SBKP
Código IATA: VCP
Comprimento da Pista: 3,2 km
Capacidade de passageiros por ano: 14 milhões
Movimento de passageiros por ano: 8 milhões
Distância da cidade: 14 km
História
Durante a Revolução de 1932, os paulistas usavam o local como campo de operações aéreas, sendo a pista construída à base de enxadas e picaretas. De lá, partiam para Minas Gerais. Depois de longo período de inatividade, em 1946 foram realizados trabalhos de limpeza e terraplenagem da pista, cuja extensão passou para 1.500 mts, oportunidade em que o campo de pouso começou a ganhar forma, principalmente com a construção do primeiro hangar em 1948 e a estação de passageiros em 1950. À época, a utilização dos jatos era crescente no setor aéreo nacional e a construção de Viracopos surgiu como uma alternativa para o aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, até então o único aeroporto do país com pistas longas e as condições necessárias para receber tais modelos de aeronave. A localização estratégica de Viracopos também pesou para que o aeroporto recebesse os investimentos do Poder Público, para se transformar numa alternativa ao Galeão. Afinal, localiza-se numa região com condições climáticas favoráveis na maior parte do ano e tem o maior índice de aproveitamento operacional do país, consideradas as condições meteorológicas.
O Aeroporto Internacional de Viracopos teve sua construção iniciada na década de 1950 pelo governador Adhemar Pereira de Barros e foi inaugurado em 19 de outubro de 1960. Sua longa pista, com 3.240m x 45m, foi construída para receber com segurança os quadrimotores a jato de primeira geração: Comet, Vickers VC-10, Douglas DC-8, Convair 990 e o Boeing 707. Existem duas versões sobre a origem do nome Viracopos. A primeira conta que no início do século surgiu um desentendimento entre o pároco do bairro e seus habitantes, numa noite de festa. Houve bebedeiras e brigas que resultaram na quebra das barracas da quermesse da Igreja, derrubadas durante a confusão. A palavra usada pelo padre nos sermões, para se referir ao acontecimento, era “viracopos”. Outra versão conta que no sítio hoje ocupado pelo aeroporto havia um bar onde tropeiros se encontravam para “virar copos”, descansar e trocar informações sobre viagens. “Viracopos” deu nome ao bairro e, posteriormente, ao aeroporto.
Em 19 de outubro de 1960, através da Portaria Ministerial n.º 756, Viracopos foi elevado à categoria de Aeroporto Internacional e homologado para aeronaves a jato puro. Ao longo dos anos, várias reformas foram realizadas no aeroporto para que o pudesse acompanhar a evolução da aviação.
A partir de 1978 a Infraero começou a administrar o Terminal de Cargas e, em 1980, recebeu do DAESP a administração geral do Aeroporto Internacional de Viracopos/Campinas. A vocação cargueira de Viracopos foi consolidada na década de 1990, quando o aeroporto despontou para o segmento de Carga Aérea Internacional. Sua infraestrutura foi ampliada, os processos de movimentação de carga e desembaraço aduaneiro foram modernizados, transformando o aeroporto em referência logística no cenário nacional.
Destinos:
Aracaju - Azul
Araçatuba - Azul
Bauru - Azul
Belém - Azul
Belo Horizonte (Confins) - Azul
Bonito - Azul
Brasília - Azul e Gol
Campos dos Goytacazes - Azul
Campo Grande - Azul
Cascavel - Azul
Caxias do Sul - Azul
Chapecó - Azul
Corumbá - Azul
Cruz(Jericoacoara) - Azul
Cuiabá - Azul
Curitiba - Azul
Florianópolis - Azul
Fort Lauderdale - Azul
Fortaleza - Azul
Foz do Iguaçu - Azul
Goiânia - Azul
Guarapuava - Azul
Ilhéus - Azul
Jaguaruna - Azul
João Pessoa - Azul
Joinville - Azul
Juazeiro do Norte - Azul
Juiz de Fora - Azul
Londrina - Azul
Lisboa - Azul
Maceió - Azul
Manaus - Azul
Marilia - Azul
Maringá - Azul
Natal - Azul
Navegantes - Azul
Orlando - Azul
Palmas - Azul
Paris Orly - Azul
Passo Fundo - Azul
Petrolina - Azul
Ponta Grossa - Azul
Ponta Porã - Azul
Porto Alegre - Azul
Porto Seguro - Azul
Presidente Prudente - Azul
Punta del leste - Azul
Recife - Azul
Ribeirão Preto - Azul
Rio de Janeiro (Galeão) - Azul e Gol
Rio de Janeiro (Santos Dumont) - Azul
Rio Verde - Azul
Rondonópolis - Azul
Salvador - Azul e Gol
São Luís - Azul
São José do Rio Preto - Azul
Sinop - Azul
Teresina - Azul
Toledo - Azul
Três lagoas - Azul
Uberlândia - Azul
Una - Azul
Vitória - Azul